Sunday, December 02, 2007
A Metropolitan Opera está com uma temporada brilhante. Vi ontem Le Nozze de Figaro. Não é minha ópera de Mozart preferida (prefiro Die Zauberflöte e Don Giovanni) mas chega perto. A montagem do Met é do grande diretor inglês Sir Jonathan Miller (foto abaixo). Cruzei com ele aqui há alguns anos quando estava preparando essa mise-en-scène e Miller me disse que Le Nozze é a favorita dele. Miller é um verdadeiro Rennaissance man, além de um dos maiores diretores de teatro e ópera da atualidade, destacado defensor do ateísmo (com uma série de TV na BBC), e respeitado psiquiatra, além de humorista, escultor, e que sei mais. Um gênio do nosso tempo.
Como todas as produções de Miller, esta é límpida, tradicional, sem as interpretações grotescas que muitos diretores contemporâneos gostam de impor aos clássicos, desfigurando-os.
Esta montagem (foi a última apresentação nesta temporada) trouxe Bryn Terfel (foto acima) como Fígaro, e Anja Harteros (idem) como a Condessa, ambos excepcionais. Muito bons também Simon Keenlyside como o Conde e Ekaterina Siurina como Susanna. O maestro, Philippe Jordan, é o novo diretor da Ópera de Paris. Noite inesquecível.
Quando Harteros cantou a grande ária Dove Sono, o Met veio abaixo. Segue a interpretação de Margaret Price de 1987.
Dove Sono, Margaret Price
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2 comments:
Fico imaginando a interpretação da
Harteros!
A da Margaret Price está emcionante.
obrigada,
Mariana
JORGE PONTUAL, UM REPÓRTER QUE MOSTRA O MITO DA IMPARCIALIDADE JORNALÍSTICA. SIONISTA CONVICTO QUE ENVERGONHA AS PESSOAS QUE O ASSISTEM; SAIBA QUE O SIONISMO É UMA FORMA VELADA DE RACISMO.
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