Sunday, June 17, 2007

Image Hosted by ImageShack.us
Image Hosted by ImageShack.us
Sofri mais um ataque da Síndrome de Stendhal hoje diante desses dois quadros do Van Gogh numa exposição maravilhosa na Neue Gallerie, Van Gogh e os Expressionistas Alemães. A pintura do quarto é uma das três versões que ele pintou e a mais deslumbrante. O verde do chão e da janela é transcendental. Está em Chicago e veio para a mostra. A do ceifador veio de Amsterdã. Eu estava embasbacado olhando o ceifador quando uma moça parou e começou a tremer e chorar diante do quadro. A síndrome ataca!

7 comments:

Anonymous said...

ja passei pela mesmissima situaçao vendo esse quadro... fiquei dias maravilhada!

Anonymous said...

Jorge,

não chego a tanto! Mas desde a primeira vez que vi O Quarto (e era apenas uma criança!)fiquei emocionada com o fino friso amarelo na porta de entrada que (às vezes) provoca a sensação de que está entreaberta. Dependendo do que vai por mim quando vejo, o habitante acabou de sair e não vai mais voltar, por isso não se preocupou em fechar. O quarto vai se tornar saudade e o que ele de fato abandona é a pessoa, que não se identifica, cujo retrato está pendurado na parede acima dos travesseiros. Espantosamente dá para ver que é um retrato.

Beijos e até

Anna Maria

Unknown said...

É isso mesmo Anna, é um dos auto-retratos dele. E esse verde no chão é a luz que entra pela janela que também é verde, Arles tem árvores enormes na cidade toda e a luz do sol é filtrada por elas. Parece que levam os turistas para visitar o que seria O Verdadeiro Quarto, imagina... Que bobagem. O quarto é interior, tá dentro da gente e qualquer um pode visitar a qualquer hora em qualquer lugar, é só fechar - ou abrir - os olhos

Unknown said...

É isso mesmo Anna, é um dos auto-retratos dele. E esse verde no chão é a luz que entra pela janela que também é verde, Arles tem árvores enormes na cidade toda e a luz do sol é filtrada por elas. Parece que levam os turistas para visitar o que seria O Verdadeiro Quarto, imagina... Que bobagem. O quarto é interior, tá dentro da gente e qualquer um pode visitar a qualquer hora em qualquer lugar, é só fechar - ou abrir - os olhos

Hedrica said...

Ontem fui ao Masp e me surpreendi com a minha reação ao ver O Passeio ao Crepúsculo na minha frente. Me emocionei muito mas fiquei constrangida diante das outras pessoas que percorriam apáticas os corredores da exposição. Saí meio correndo e fui tomar um café. Quando voltei pro mesmo quadro a palpitação voltou muito forte.
Tinha lido Cartas à Theo e sempre adorei o Van Gogh.
Agora fui procurar coisas sobre isso e achei seu blog. Adorei.

Anonymous said...

Sou professora de História da Arte e já conhecia a síndrome de Stendhal de artigos de crítica de arte... Não cheguei a ter uma crise, mas ver a Sistina, os afrescos de Giotto em Assis e os Van Gogh do D'Orsay e da National Gallery em menos de dez dias claramente mexeu comigo...
Pelo que parece, essa síndrome é mais comum do que se pensa...

abraços,

Carla Mary

Laura_Diz said...

Eu tive a tal síndrome diante de algumas peças de Camille Claudel no MAM do Rio. Agora irei à Paris e verei mto mais. Amo Van Gogh, é meu preferido.
Bjs Laura