Tuesday, August 30, 2005
Há quase 20 anos meu querido amigo amigo Paulo Coelho mostrou a imagem que tinha escolhido para a capa do segundo livro dele, O Alquimista, perguntando o que eu achava. Era o Narciso de Caravaggio. Escolha de bom gosto e intrigante. Afinal, a mensagem de O Alquimista é bem simples: o maior tesouro que se pode encontrar está dentro de si mesmo. Narciso é uma versão bem mais ambígua dessa história. Fascinado com sua própria imagem, Narciso se destrói.
Nem eu nem Paulo poderíamos imaginar que a fábula singela de O Alquimista iria se tornar o maior fenômeno editorial global antes de Harry Potter. Vinte e três milhões de livros vendidos. O livro mais lido no Irã depois do Corão. Livro que mudou a vida do Paulo e, curiosamente, de milhões de leitores.
O novo livro dele, Zahir, está saindo semana que vem aqui nos Estados Unidos, onde O Alquimista já vendeu mais de 2 milhões de exemplares. O New York Times desta terça traz matéria de Alan Riding, dizendo que Paulo, sempre escrevendo em português, criou uma linguagem universal. Narciso que deu certo.
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