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Bob Grossman, além de ser meu amigo e de ter dois netos brasileiros, Miles e Dandara, é um dos melhores cartunistas americanos, colaborador do New York Times, do New York Observer, da revista The Nation e muitos outros.
Asim mesmo, Bob teve uma história em quadrinhos censurada porque incluía uma cena de Saddam Hussein na prisão sendo forçado a ter relações com um... bode. Ninguém teve coragem de publicar. Eu publiquei no Brasil no jornal Montblaat de Fritz Utzeri, que circula por email (assine o Montblaat, flordolavradio@uol.com.br).
E Bob foi alvo de ataques da turma politicamente correta por um cartum publicado em The Nation para ilustrar a resenha do livro The Intimate World of Abraham Lincoln, que levantou a lebre de que Lincoln era gay. Bob fez um cartum mostrando Lincoln como uma provocante garota (babe) no estilo do velho oeste. A revista recebeu uma enxurrada de cartas de protesto -- não por Lincoln ter sido mostrado como gay, mas por acharem o cartum ofensivo aos homossexuais!
Fui um dos poucos a mandar uma carta em defesa de Bob. Reclamei da ditadura do politicamente correto, que chega ao ridículo de condenar uma caricatura leve e até afetuosa como essa de Abe Lincoln, transformado por Bob em Babe Lincoln..
Para vocês julgarem, aqui está a história em quadrinhos, The Man who Bagged Bhagdad for Dad (O Homem que Papou Bagdá pro Papai).
E o cartum Babe Lincoln.
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